Confira retrato falado de um dos suspeitos de executar delator do PCC
O retrato falado de um dos criminosos que matou o delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Vinicius Gritzbach, no Aeroporto de Guarulhos (SP), foi divulgado na última quinta-feira (28/11), pelo “Jornal Nacional”, da “TV Globo”. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo tenta identificar o suspeito há 21 dias. Após o crime, os bandidos abandonaram o veículo usado na fuga a seis quilômetros do local do crime. O carro teria fervido e o motor parou de funcionar. Os suspeitos seguiram a pé e descartaram as armas antes de entrarem em um ônibus.A Polícia Civil de São Paulo já identificou Kauê do Amaral Coelho, que seria o “olheiro” responsável por alertar a quadrilha sobre a chegada do empresário ao aeroporto e Matheus Augusto de Castro Mota, acusado de fornecer os veículos usados pelos criminosos.O empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, nesta sexta-feira, 8. Ele é delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Gritzbach fechou acordo de delação premiada, homologado pela Justiça em abril. Entre os bandidos, dizia-se que havia um prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça do delator.
A Secretaria da Segurança Pública informou que equipes do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Atendimento ao Turista (DEATUR) estão no aeroporto de Guarulhos e atuam para esclarecer as circunstâncias do crime.
Gritzbach estava no centro de uma das maiores investigações feitas até hoje sobre a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em São Paulo, envolvendo os negócios da facção paulista na região do Tatuapé, bairro da zona leste paulistana.
Acusado pelo PCC de ter dado um desfalque de R$ 100 milhões em bitcoins nas finanças da facção, Gritzbach resolveu apresentar sua versão sobre os negócios do crime organizado no futebol ao assinar um acordo de delação premiada com o Gaeco. Um de seus anexos é o chamado PCC Futebol Clube. A delação foi proposta pela defesa em setembro de 2023. O Gaeco concordou com a delação e o acordo homologado pela Justiça em abril de 2024