Perto de indicação, André Mendonça usou Bíblia em defesa do governo no STF
No próximo sábado (10) completam-se dois anos de uma das principais promessas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro a parlamentares da bancada evangélica: indicar um ministro "terrivelmente evangélico" ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na primeira oportunidade de indicar um ministro para a mais alta corte do país, Bolsonaro preferiu o desembargador católico Nunes Marques, nome que à época causou insatisfação entre líderes evangélicos. Dessa vez, Bolsonaro sinaliza que indicará o ex-ministro da Justiça e atual advogado-geral da União, André Mendonça.
Caso isso ocorra, será a primeira vez que um pastor será sabatinado pelo Senado para uma cadeira no Supremo. Ocupando cargos no governo, Mendonça participou de pregações de várias denominações religiosas. Pastor, André Mendonça já pregou na Igreja Presbiteriana Esperança de Brasília, e acompanhou o presidente em um culto de comemoração aos 110 anos da Assembleia de Deus, em Belém.