A deputada federal Professora Dayane Pimentel (PSL/BA) respondeu, nesta segunda-feira (28), a uma declaração do filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, segundo quem o deputado federal Luís Miranda (DEM/DF) “quer dar uma de Dayane Pimentel” ao denunciar o esquema de corrupção por detrás da compra da vacina indiana Covaxin. “O país em grave crise e a família mequetrefe quer atacar mais uma mulher ilibada que trabalha pela Bahia enquanto tentam esconder os escândalos nos quais estão envolvidos. Até demos uma chance em 2018, mas em 2022 bolsonarismo não se cria”, respondeu a Professora Dayane.
A deputada federal também salientou que, por todo o histórico apontado, Eduardo Bolsonaro não tem moral para falar contra ela, “mas ele fala de mim porque não pode deixar de atacar mulheres, que é a única coisa que eles sabem fazer com eficiência”. A parlamentar do PSL ainda pontuou que não tem o nome em nenhuma lista da Odebrecht, nem nomeou apoiadores do petismo para cargos estratégicos no governo.A parlamentar feirense ainda salientou que receber críticas da família Bolsonaro soam como elogios para ela. “Ele disse em entrevista à rádio bolsonarista que sou fisiologista, mas fisiológico é ele que tem hoje o governo assegurado pelos cargos e ministérios entregues ao Centrão. E não fui eu que, enquanto estudava no Rio, tinha um cargo em Brasília no qual só aparecia como um fantasma. Ele e a família estão se locupletando há 30 anos com cargos fantasmas e enganando o povo”, apontou a parlamentar baiana.
“Não fui eu que indiquei Augusto Aras para a PGR, nem a ex-advogada de Lula para o TSE. Nem tenho o ex-mensaleiro Roberto Jefferson como paladino da moral e da direita”, disse a parlamentar. A deputada federal disse ainda que a população está cansada do discurso bolsonarista de direita contra esquerda: “o povo quer vacina no braço, gás e combustível a preços acessíveis. Mas a família Bolsonaro não se importa com isso, pois são enganadores a serviço do sistema, do genocídio e da corrupção