Bolsonaro deve definir até sexta-feira continuidade do auxílio emergencial
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende um valor na faixa de R$ 200. Líderes de partidos, porém, querem a extensão até o fim do ano, com uma parcela no patamar de R$ 600 e outras de R$ 300. Auxiliares de Guedes já citam a possibilidade de prorrogar o benefício no valor de R$ 200, R$ 250 ou R$ 300 até o fim do ano a fim de construir uma transição para o Renda Brasil, programa social do governo Bolsonaro que vai substituir o Bolsa Família.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta terça-feira achar difícil prorrogar o auxílio no valor atual. Existe a possibilidade de o presidente editar um decreto para pagar mais uma parcela de R$ 600, o que não dependeria de aprovação do Congresso, e estabelecer um valor menor de R$ 300 para as demais por meio de medida provisória. Caso ele opte por reduzir o valor de todas as parcelas, é necessário aval do Parlamento. A oposição insiste na manutenção do valor atual até dezembro.