Foragido há mais de 20 anos, Moçambique extradita líder do PCC para o Brasil
O acusado foi detido por “entrada ilegal no território nacional” durante uma operação realizada por policiais de Moçambique e do Brasil com a ajuda da diplomacia brasileira, do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (Doj) e da agência antidrogas dos EUA (DEA). Ele foi entregue à policiais brasileiros em “cumprimento a um mandato de prisão internacional”. O suspeito deixou o país africano a bordo de um avião militar brasileiro.
De acordo com a Polícia Federal, Gilberto é considerado “o maior fornecedor de cocaína a uma facção com atuação em todo Brasil, além de ser responsável pelo envio de toneladas da droga para diversos países do mundo”.
Segundo o porta-voz da polícia moçambicana, Leonardo Simbine, no momento da prisão, Fuminho estava com três passaportes, dois nigerianos e um falso, além de 100 gramas de maconha, 15 telefones celulares, um carro, 34.700 merticais (moeda moçambicana, US$ 500) e 5.000 rands (US$ 273) em dinheiro. De acordo com a polícia, Gilberto chegou a Moçambique em março.