De atestado médico, vigilante apita campeonato e é demitido
Um trabalhador, contratado
O homem apitou a partida entre Flamengo de Guanambi e Vitória, na cidade de Guanambi, dentro do período em que deveria estar em repouso.
Inconformado, o trabalhador recorreu com uma ação na Justiça do Trabalho para questionar a dispensa e pedir verbas indenizatórias. Em sua decisão, o juiz da 20ª Vara do Trabalho de Salvador, Hugo Nunes de Morais, entendeu que o vigilante promovia outra atividade profissional, que era incompatível com a recomendação médica.
“A atividade de árbitro de futebol demanda grande esforço físico, o profissional precisa ter preparo de atleta, inclusive passa por testes de aptidão física, sendo absolutamente incompatível com o atestado médico apresentado à época”, afirma. Assim, o magistrado declarou válida a demissão por justa causa aplicada pela empresa.
A decisão foi confirmada pelos desembargadores da 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5-BA) e teve como relator o desembargador Norberto Frerichs.