Investigadas na Lava Jato, construtoras ganham licitações na Bahia
As empreiteiras investigadas na Operação Lava-
As construtoras são suspeitas de participar de carteis na Petrobras, mas têm firmado acordos de leniência. Segundo matéria do jornal Folha de S. Paulo, a primeira a pactuar com a força-tarefa foi a Camargo Corrêa, que devolveu aos cofres públicos cerca de R$ 700 milhões, mas já tem ganhado licitações desde o ano passado, como a primeira etapa de um sistema de pistas exclusiva para ônibus, o BRT da capital baiana.
Na mesma direção, a OAS já abocanhou três grandes obras do governo desde o ano passado. A primeira, a construção de uma ponte de R$ 99,8 milhões em Ilhéus, no sul do estado. No último mês, venceu mais duas concorrências públicas: a construção da Barragem do Catolé, em Vitória da Conquista, e a duplicação da rodovia entre Ilhéus e Itabuna, questionada pelo TCU, por “possíveis irregularidades” no processo.
Procuradas pela Folha, a OAS informou que não deixou de participar de licitações em função da Lava Jato. A Andrade Gutierrez disse que não tem participado por falta de demanda, e segue com atuação no mercado internacional. A Queiroz Galvão e a Odebrecht não se pronunciaram.