Se fosse o corpo de um rico já tinham liberado”, diz parente de menor que morreu afogado há quase sete meses
Foi liberado na manhã desta quinta-feira (2) do necrotério do Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana, o corpo de Lucas Santos e Santos, que morava na localidade de Alecrim, município de Cabaceiras do Paraguaçu, e morreu afogado no mês de dezembro do ano passado.
Os parentes estavam indignados e reclamaram da demora de quase sete meses e muita humilhação para liberação do corpo, pois foi necessário o exame de DNA. “O pobre não tem vez, se fosse o corpo de um rico já estaria liberado e não tinha essa burocracia”, relatou um parente de Lucas.
“ A nota para o estado é zero. A família não tem mais lágrima para chorar’ desabafou Domingos Carmo. O tio do menor destacou o bom tratamento dos funcionários do DPT de Feira, mas ressaltou que infelizmente a liberação do cadáver não dependia deles.
“ A nota para o estado é zero. A família não tem mais lágrima para chorar’ desabafou Domingos Carmo. O tio do menor destacou o bom tratamento dos funcionários do DPT de Feira, mas ressaltou que infelizmente a liberação do cadáver não dependia deles.
Lucas Santos e o tio Carlos Pereira dos Santos morreram afogados no início da tarde do dia 11 de dezembro de 2014, quando tentavam atravessar o Rio Paragaçu, em uma canoa. A embarcação terminou virando entre a localidade do Jordão, em Cabaceiras, e Fazenda Mamona, em Santo Estevão.
O corpo de Carlos Pereira foi liberado pouco tempo depois de ser resgatado do rio, mas de acordo com um parente, Lucas, que tinha 13 anos, não possuía documento e o DPT solicitou exame de DNA para sua liberação.