Caso padre Francisco: eles confirmam crime com riqueza de detalhes, diz delegado
A polícia apresentou nesta segunda-feira
(13), André Ferreira Amaral, conhecido como Andrezinho, e Robson de
Sousa Oliveira, acusados de matar o padre do Santuário de Mãe Rainha, da
Paróquia Nossa Senhora da Esperança, em Salvador, que desapareceu no
último dia 5. Eles foram presos na sexta-feira (10) na cidade de
Igrapiúna, a cerca de 300 km da capital baiana.
"O Robson, a gente já tinha um mandato de
prisão desde a terça-feira (7). Nós conseguimos também de imediato a
decretação da prisão do André. Ambos seguem hoje para o sistema
prisional. Eles confirmam com riqueza de detalhes o crime contra o padre
Francisco Carlos de Souza", disse o delegado responsável pela
investigação, Marcelo Sansão. Ele ainda ressaltou que os golpes foram
efetuados por André.
Ainda na oportunidade, Sansão afirmou que
a polícia desconhece o motivo do crime, e não confirmou se realmente os
criminosos extorquiram o padre. "Eles
negam a existência de uma relação com a vítima. A gente não tem ainda
essa informação (extorsão), e não sei se de fato a gente vai conseguir”.
Os presos serão transferidos para o presídio de Mata Escura, onde
ficarão à disposição da Justiça.
Francisco foi sepultado na tarde da
última terça-feira (7), no Cemitério do Campo Santo, no bairro da
Federação, em Salvador. A cerimônia reuniu familiares, amigos, padres,
fiéis, além do arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo
Krieger. O corpo da vítima foi
encontrado em um matagal no bairro de Stella Maris. Ele sumiu quando
saiu de casa para celebrar uma missa.
Foto: Juarez Matias