Prefeitura de São Paulo quer 3,5 mil casas em troca de liberação do Templo de Salomão
A
prefeitura de São Paulo quer exigir da Igreja Universal a construção de
3,5 mil moradias populares para regularizar o Tempo de Salomão, erguido
no centro da capital paulista. A contrapartida, sugerida pela Secretaria
de Licenciamento, foi enviada ao Ministério Público Estadual, que
investiga irregularidades na construção do templo desde fevereiro. De
acordo com suspeitas, a obra pode ter sido feita na Zona Especial de
Interesse Social (Zeis). Por isso, a área deveria ser reservada à
construção de moradias populares, o que não ocorreu. A Igreja também
pode ter sido edificada com base em um alvará de reforma. Com o templo
erguido, os vereadores regularizaram o espaço durante a votação do novo
Plano Diretor com o objetivo de anistiar a Universal. Em 30 de junho
deste ano, ficou definido que a área não mais seria classificada como
Zeis. A partir de reunião com representantes da Igreja Universal, o
promotor Maurício Ribeiro Lopes tentou assinar um Termo de Ajustamento
de Conduta (TAC) e, assim restabelecer parte das contrapartidas não
exigidas durante o processo de obra, e amenizar os impactos no trânsito
local. As informações são do Estado de São Paulo.