TRISTE PARTIDA PARTIDA DA SELEÇÃO BRASILEIRA
Antonio José de Oliveira
Qual legado deixou a COPA para esta
Terra brasileira de torcedores de tamanha empolgação e de crianças que
entusiasmadas expressavam-se em gritos, suplicando por vitória?
A expectativa do povo brasileiro era
mui grande, ainda que, pagando um preço elevado pelo ingresso para assistir uma
possível conquista da seleção que já foi conhecida como uma das melhores do
globo terrestre!
O nobre escritor sergipano, Doutor
Rangel Alves Costa em um artigo intitulado TRISTE BRASIL, datado de 9 do
corrente mês, registra: “A seleção brasileira perdeu, e perdeu feio para a
Alemanha. (...) E quem perdeu mesmo foi o povo brasileiro, a imensa massa de
torcedores que ainda tinha no seu selecionado algo bom em que acreditar”. (...)
“E com a lamentável derrota se foi também a autoestima e a esperança”.
Pergunto: E agora, se a principal
referência do Brasil no Exterior era o futebol. O futebol de Pelé – o futebol
de Garrincha etc. etc.? Qual a impressão que os povos de outros países passarão
a ter do profissionalismo futebolístico da nossa Terra? Qual o sucedâneo que
venha amenizar uma tão grande derrota, e qual a explicação que daremos, se os
próprios atletas não tiveram palavras para explicar o “apagão” de quatro gols
em apenas SEIS minutos, no confronto em que o Brasil foi derrotado por sete a
um pela Alemanha e, na tentativa de ir para o terceiro lugar, a Holanda não deu
o direito da seleção brasileira efetuar um único gol apenas, e sim, aplicou-lhe
três gols?
Os torcedores brasileiros tiveram um
excelente comportamento; encheram os estádios e, até o último instante do
fracassado jogo Brasil/Holanda, estavam sentados na arquibancada do MANÉ GARRINCHA,
que custou - segundo o site esportes.estadão.com.br, aproximadamente UM
BILHÃO E MEIO de reais, dos mais de VINTE E CINCO BILHÕES que foram investidos
em todo contexto das obras da Copa.
Afirma ainda o referido escritor e
advogado (Rangel Alves Costa) que, “não sabe o que os pais daqueles garotinhos
da propaganda (“Tenho oito anos e nunca vi o Brasil ser campeão. Quero ver a
seleção ser campeã. Brasil joga pra mim. Joga pra mim!”) disseram aos seus
pequenos torcedores” – Blograngel/sertão.
O renomado Jornalista Galvão procurou
narrar o jogo Brasil/Holanda com todo entusiasmo, mas tenho certeza que seu
emocional estava abalado, após a tão grande derrota de sete a um da disputa
anterior, a não ser que seu preparo psicológico e experiência sejam tão
elevados que o sentimento se oculte enquanto realiza a narração.
Na minha opinião – embora valor
nenhum tenha -, um evento de um grandioso porte como é o caso da COPA DO MUNDO,
só deveria ser realizado num país onde o dinheiro estivesse sobrando nos cofres
do Governo e no bolso do povo. Mas, num país onde as pessoas estão morrendo nos
corredores de muitos hospitais públicos e onde a educação está muito aquém do
necessário, para que haver copa?
As prioridades para o nosso povo
deveria ser a saúde, educação e segurança. Será que estamos tendo tudo isso?
Nos Estados onde existiram jogos, a
educação no Brasil nas escolas públicas parou por aproximadamente 40 dias.
Ainda que digam que a programação escolar foi efetuada dentro dos conformes,
conheço escolas que a esta altura do “campeonato”, (início já do segundo
semestre), os alunos fizeram provas apenas da primeira unidade. E, qual o tempo
que haverá para os professores aplicarem provas de três unidades neste segundo
semestre? Será que os profissionais da educação, por mais dedicados que são,
conseguirão introduzir na mente dos alunos uma carga de conhecimento de três
unidades num tempo tão limitado? Se tal proeza acontecer, e o alunado conseguir
um aprendizado de qualidade, deixo desde já os meus sinceros parabéns para os
meus caros colegas.
E, será que, os postos de saúde e
hospitais públicos terão toda assistência no tocante aos recursos necessários
para um atendimento razoável aos que a eles recorrem neste nosso vasto e
querido Brasil? ESPERO QUE SIM! experiência sejam tão
elevados que o sentimento se oculte enquanto realiza a narração.
Na minha opinião – embora valor
nenhum tenha -, um evento de um grandioso porte como é o caso da COPA DO MUNDO,
só deveria ser realizado num país onde o dinheiro estivesse sobrando nos cofres
do Governo e no bolso do povo. Mas, num país onde as pessoas estão morrendo nos
corredores de muitos hospitais públicos e onde a educação está muito aquém do
necessário, para que haver copa?
As prioridades para o nosso povo
deveria ser a saúde, educação e segurança. Será que estamos tendo tudo isso?
Nos Estados onde existiram jogos, a
educação no Brasil nas escolas públicas parou por aproximadamente 40 dias.
Ainda que digam que a programação escolar foi efetuada dentro dos conformes,
conheço escolas que a esta altura do “campeonato”, (início já do segundo
semestre), os alunos fizeram provas apenas da primeira unidade. E, qual o tempo
que haverá para os professores aplicarem provas de três unidades neste segundo
semestre? Será que os profissionais da educação, por mais dedicados que são,
conseguirão introduzir na mente dos alunos uma carga de conhecimento de três
unidades num tempo tão limitado? Se tal proeza acontecer, e o alunado conseguir
um aprendizado de qualidade, deixo desde já os meus sinceros parabéns para os
meus caros colegas.